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Caminhar com responsabilidade é darmos cada passo pensando nas transformações positivas e nas marcas que deixamos por onde passamos e nas pessoas com quem nos relacionamos. É garantir que as mudanças sejam para melhor. É investirmos na qualidade, buscarmos bons resultados. É, principalmente, nos comprometermos a deixar legados positivos por onde passamos. Assim como o grupo Ponto de Partida procura fazer com que seus espetáculos encantem e inspirem, a COPASA também se empenha para deixar marcas coerentes com seu desejo de contribuir para a construção de um futuro melhor.

Manifesto de Nhá Terra (Regina Bertola)

Há de se cuidar das nascentes e da água que alimenta a morada dos homens. Há de se pajear os peixes e os rios, os ninhos e as florestas, as sementes e os frutos, os voos e os nascimentos, os seres minúsculos e os oceanos. Há de se tomar posse da energia que se oferta do sol e dos ventos. Nada pode tornar-se lixo. Tudo tem de ser reciclado, recomposto, reinventado. Há de se plantar árvores longamente e proteger o ar para que seja apropriado para as borboletas e os meninos.

Prometem atender aos pedidos de Nhá Terra?

 

Responsabilidade Ambiental

Para garantir saneamento de qualidade para mais de 13 milhões de mineiros, a Empresa está ampliando seus investimentos na preservação dos recursos hídricos do Estado de Minas Gerais. A COPASA protege mais de 24 mil hectares de áreas de preservação de mananciais, garantindo a continuidade do abastecimento público com água de qualidade e a sobrevivência de centenas de espécies da fauna e flora nativas.

Além das ações de preservação dos recursos hídricos, a Companhia prioriza obras de tratamento de esgoto nas cidades onde atua, e empreende ações de despoluição implantando sistemas de esgotamento sanitário – redes coletoras, interceptores, estações elevatórias e de tratamento de esgoto – de forma a reduzir gradativamente o impacto ambiental de suas operações. A Empresa promove ações de educação ambiental para a formação de cidadãos mais conscientes, realizando iniciativas relevantes para aliar desenvolvimento econômico com respeito ao meio ambiente e sustentabilidade.

Em 2011, a COPASA investiu na implantação de programas de conscientização, preservação e desenvolvimento ambiental, em pagamentos referentes ao uso de recursos hídricos, em licenciamentos ambientais, no monitoramento dos mananciais utilizados, entre outros, bem como em projetos e ações com foco na preservação dos mananciais do Estado de Minas Gerais e na prática da sustentabilidade ambiental.

Além de essencial para o futuro da humanidade e do planeta, o cuidado com os recursos naturais é essencial para a COPASA, já que são fundamentais para assegurar a prestação dos serviços sob sua responsabilidade, em bases competitivas e sustentáveis. Assim, a Companhia reavalia, continuamente, os seus processos de trabalho, compatibilizando as atividades empresariais com o cuidado e a preservação do meio ambiente.

 

POLÍTICA AMBIENTAL

Em junho de 2005, a COPASA implantou a sua Política Ambiental, cujos princípios são:

  • atender à legislação e às normas ambientais relativas à preservação do meio ambiente e desenvolver um trabalho constante para o seu aperfeiçoamento;
  • desenvolver procedimentos para a avaliação do desempenho ambiental dos seus sistemas produtivos, buscando o aprimoramento contínuo de seus processos;
  • reduzir os impactos ambientais e prevenir a poluição em todos os seus processos, produtos e serviços;
  • promover a implantação e a sustentação de um Sistema de Gestão Ambiental na Empresa;
  • atuar, em conjunto com a comunidade e instituições federais, estaduais e municipais, nas bacias hidrográficas de interesse da Empresa, em busca da recuperação e da preservação de mananciais;
  • promover a comunicação entre a Empresa, acionistas, fornecedores, clientes, órgãos governamentais e a comunidade para motivar e disseminar ações responsáveis de conservação e defesa do meio ambiente;
  • promover e manter, de forma constante, programas educacionais que visem ao comportamento adequado com relação ao meio ambiente;
  • documentar e implementar sua Política Ambiental, divulgando-a para todos os setores da sociedade, avaliando, revisando e atualizando periodicamente seus objetivos e metas.

 

GESTÃO AMBIENTAL

O planejamento estratégico da Companhia contempla uma Política de Gestão Ambiental e suas diretrizes. Em 2005, o Conselho de Administração da Companhia aprovou a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental com o objetivo de possibilitar o cumprimento da política ambiental e garantir o compromisso com a qualidade do meio ambiente. Desde então, o sistema tem permitido um melhor controle de custos (especialmente desperdícios de matéria-prima, combustível e energia) e a redução de acidentes, além de facilitar o relacionamento da Empresa com os órgãos ambientais e instituições financeiras.

O sistema para a gestão dos aspectos ambientais dos empreendimentos da COPASA permite também identificar oportunidades de melhorias, superando as exigências legais e focando as ações em planos que contribuam para prevenir impactos.

 

LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Dependem de prévio licenciamento ambiental a construção, instalação, ampliação e funcionamento de obras de saneamento que utilizem recursos ambientais e que são consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou passíveis de causar degradação ambiental. A base legal estadual para o licenciamento ambiental é a Lei 7.772 /80, regulamentada pelo Decreto Estadual nº 39.424/98.

No Estado de Minas Gerais, as atribuições do licenciamento ambiental e da Autorização Ambiental de Funcionamento (AAF) são exercidas pelo Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM), por intermédio das Unidades Regionais Colegiadas (URCs), das Superintendências Regionais de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SUPRAMs), da Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM), do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM) e do Instituto Estadual de Florestas (IEF).

Para a regularização ambiental, considera-se a classificação dos empreendimentos nos termos da Deliberação Normativa COPAM 74/04, que define os portes dos empreendimentos de saneamento no seu anexo único - listagem E-03, conforme quadro a seguir:

Fonte: www.siam.mg.gov.br 

Para os empreendimentos classes 1 e 2, considerados de impacto ambiental não significativo, é obrigatória a obtenção da Autorização Ambiental de Funcionamento (AAF). Para as demais classes (3 a 6), o caminho para a regularização ambiental é o processo de licenciamento, com o requerimento das licenças Prévia (LP), de Instalação (LI) e de Operação (LO).

Seguem as regularizações ambientais efetuadas pela Empresa em 2011:

 

RECURSOS HÍDRICOS

A COPASA tem como compromisso e princípio fundamental o respeito e a preservação do meio ambiente e dos recursos hídricos, conforme estabelecido em seus princípios organizacionais e em seu Código de Conduta Ética.


Política Nacional de Recursos Hídricos

A Política Nacional de Recursos Hídricos foi estabelecida segundo a Lei nº 9.433/97, que também criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Segundo essa legislação, o regime de outorga de direitos de uso de recursos hídricos tem por objetivo assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de acesso à água.

Cabe à Agência Nacional de Águas (ANA) regular a sua efetivação, sendo que a ANA pode delegar aos estados competência para conceder outorga de direito de uso de recurso hídrico de domínio da União.

Além disso, a Lei 9.433/97 reconhece a água como bem econômico, e assim visa criar condições de equilíbrio entre oferta e demanda e definir a cobrança pelo seu uso. No entanto, para que a cobrança ocorra, é necessário: estar instalado e em funcionamento, em cada bacia hidrográfica, um Comitê de Bacia; ser criada e instalada uma Agência de Bacia; ser realizado um estudo de viabilidade econômico-financeira; ser desenvolvido pelo Comitê um Plano de Bacia, visando fundamentar e orientar a implementação de programas e projetos.


Política Estadual de Recursos Hídricos

A Lei Estadual nº 13.199/99, dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos para o Estado de Minas Gerais e estabelece o direito de acesso de todos aos recursos hídricos, com prioridade para o abastecimento público e a manutenção dos ecossistemas e a participação do poder público, dos usuários e das comunidades na gestão dos recursos hídricos.

A estrutura de cobrança pelo uso dos recursos hídricos de domínio estadual é semelhante à da cobrança pela União. Seus passos consistem na instalação e funcionamento, em cada bacia hidrográfica, de um Comitê de Bacia, além da criação e instalação de uma Agência de Bacia; realização de um estudo de viabilidade econômico-financeira e desenvolvimento, pelo comitê, de um Plano de Bacia visando fundamentar e orientar a implementação de programa e projetos (fonte: www.igam.mg.gov.br).


Captação de Água

O Estado de Minas Gerais, base de atuação da COPASA, possui recursos hídricos de qualidade e em abundância. Essa disponibilidade de recursos, combinada com a Política de Preservação Ambiental e com o incentivo ao consumo consciente - amparado na Política Tarifária da Companhia, possibilita que não sejam necessárias políticas de racionamento no Estado.

Em suas principais atividades de captação de água, a COPASA possui outorga para utilizar mananciais superficiais (rios, lagos ou represas) ou subterrâneos (água subterrânea). Essas outorgas são concedidas pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM), no caso de mananciais de domínio estadual, e pela ANA, para os mananciais de domínio federal.

A COPASA é proprietária ou possui direito de uso da terra das áreas de captação dos seus sistemas de produção de água. Em 31 de dezembro de 2011, a situação da COPASA em relação ao direito de uso das águas era a seguinte:

 Obs: em 31 de dezembro de 2011 existiam 292 pontos de captação cujas outorgas já haviam sido solicitadas ou estavam em fase de estudos preliminares na Empresa.
(GRI EN8)

O abastecimento de água potável da Região Metropolitana de Belo Horizonte é de responsabilidade do Sistema Integrado. Esse sistema é composto por sete grandes sistemas produtores, quais sejam: Rio das Velhas, Rio Manso, Serra Azul, Várzea das Flores, Morro Redondo, Ibirité e Catarina.  O sistema Rio das Velhas é o maior sistema de produção individual de água da COPASA, com vazão de outorga de 8,77 l/s, e atende a aproximadamente 40% do abastecimento de água em toda a Região Metropolitana de Belo Horizonte.


Pagamento pelo Uso dos Recursos Hídricos

A cobrança pelo uso de recursos hídricos é um instrumento econômico de gestão das águas previsto na Política Nacional de Recursos Hídricos e na Política Estadual de Recursos Hídricos de Minas Gerais. A cobrança refere-se ao uso dos recursos hídricos que estiverem sujeitos a outorga, e tem como objetivo estimular o uso racional da água e gerar recursos financeiros para investimentos na recuperação e preservação dos mananciais das bacias. A Empresa cobra dos usuários e repassa os valores aos respectivos Comitês de Bacia.


Bacias Federais


Bacias Estaduais


Comitês de Gerenciamento de Bacias Hidrográficas

A Política Nacional de Recursos Hídricos define a bacia hidrográfica como uma unidade territorial de planejamento, para a gestão dos recursos hídricos, propondo que a gestão compartilhada seja exercida pelos Comitês de Bacias Hidrográficas, formados por representantes do poder público municipal e estadual, dos usuários da água e da sociedade civil organizada. A execução técnica, financeira e administrativa das decisões tomadas pelos Comitês cabe às Agências de Bacia.

Os Comitês de Bacias Hidrográficas são órgãos deliberativos e normativos, em suas áreas territoriais de atuação, que têm por finalidade promover, no âmbito da gestão de recursos hídricos, a viabilidade técnica e econômico-financeira de programa de investimento e a consolidação das políticas de estruturação urbana e regional, visando ao desenvolvimento sustentável da bacia.

São atribuições dos Comitês de Bacias, entre outras:

  • decidir, em primeira instância administrativa, os conflitos relacionados aos recursos hídricos;
  • aprovar o Plano Diretor dos Recursos Hídricos e seu respectivo orçamento, para integrar o Plano Estadual de Recursos Hídricos e suas atualizações;
  • aprovar planos de aplicação dos recursos arrecadados com a cobrança pelo uso de recursos hídricos (inclusive repasse de recursos a fundo perdido), bem como os valores propostos para a cobrança, estabelecendo os critérios e normas para tal;
  • aprovar a outorga dos direitos de uso de recursos hídricos para empreendimentos de grande porte e com potencial poluidor.

A criação de Comitês de Bacias no Estado de Minas Gerais deve ser efetivada em conformidade com a Lei 13.199/99, que dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos, e com a divisão hidrográfica do Estado. Deve ter como base as Unidades de Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos, definidas pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos.


Unidades de Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos do Estado de Minas Gerais

A COPASA possui representantes em 34 dos 36 comitês estaduais existentes no Estado de Minas Gerais e em quatro comitês federais de bacias hidrográficas e vem desenvolvendo trabalhos no sentido de ser representada em todos eles. Sua atuação é pautada pelo objetivo de garantir ações que promovam a recuperação e a preservação dos recursos hídricos do Estado, assegurando à Companhia as condições necessárias que permitam garantir à população de suas áreas de concessão o acesso à água de boa qualidade a preços acessíveis. (GRI 4.13)

Além dos Comitês, duas agências de bacias foram instaladas no Estado de Minas Gerais: a Agência Peixe Vivo e a Associação Multissetorial de Usuários de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Araguari (ABHA). Essas agências são unidades executivas descentralizadas de apoio aos seus Comitês de Bacia Hidrográfica, destinadas a prestar-lhes suporte administrativo, técnico e econômico. A ABHA é responsável pelo apoio ao Comitê do Araguari (UPGRH PN2) e a Agência Peixe Vivo pelo apoio das Bacias Hidrográficas do Rio das Velhas (UPGRH SF5), do Entorno da Represa de Três Marias (UPGRH SF4), do Rio Pará (UPGRH SF2), dos Afluentes do Alto São Francisco (UPGRH SF1) e dos rios Jequitaí e Pacuí (UPGRH SF6). 


Despoluição do Rio das Velhas – Meta 2014

(GRI SO5) Um dos projetos estruturadores do Governo do Estado de Minas Gerais empreendido pela COPASA é a Meta 2014. Criado em 2004, pelo Projeto Manuelzão, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o projeto prevê a revitalização do Rio das Velhas por meio de ações de esgotamentos sanitários e industriais, recuperação da mata ciliar e tratamento dos resíduos sólidos urbanos. Em 2007 a Meta passou a ser um dos projetos estruturadores do Estado.

Inicialmente concebida como Meta 2010, o compromisso estabelecido foi: navegar, pescar e nadar no Rio das Velhas na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) em 2010. Em agosto de 2010, foi lançada pelo Governo do Estado de Minas Gerais a Meta 2014, que prevê a continuação das ações do Projeto Estruturador Meta 2010 pela revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas e visa assegurar a volta do peixe e o nadar na Região Metropolitana de Belo Horizonte em 2014. As principais ações são: coleta seletiva e tratamento dos resíduos sólidos; coleta, interceptação e tratamento dos esgotos sanitários e industriais em todos os municípios da RMBH e a revitalização da Lagoa da Pampulha.

A volta dos peixes é o maior indicador de que a qualidade das águas melhorou substancialmente. A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) constatou que no ano de 2000, os peixes subiam somente 250 km do rio, e em 2007 foram identificados ao longo de 470 km. Levantamento realizado em 2011 detectou peixes a 714 km, portanto, acima do Município de Belo Horizonte.

No período de 2004 a 2010, a COPASA contratou mais de 170 obras no valor aproximado de R$ 1,3 bilhão, com destaque para a modernização da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Arrudas e a implantação do tratamento secundário na ETE Onça, localizadas no Município de Belo Horizonte. Foram concluídas as implantações das ETEs Sede, em São José da Lapa; e Jardim Canadá, no Município de Nova Lima; estão em implantação a ETE da Bacia 5P, em Belo Horizonte; as ETEs de Pedro Leopoldo e Raposos; Veneza e Justinópolis, no Município de Ribeirão das Neves;  a ETE Central, no Município de Santa Luzia; a ETE de Jaboticatubas; a ETE Inácia de Carvalho, em São José da Lapa; além de melhorias da ETE Sede, em Lagoa Santa.

Além disso, as ETEs Pinhões, Casa Branca e a ETE Tenente, no município de Santa Luzia, bem como a ETE Sede em Ribeirão das Neves estão com projetos de engenharia concluídos. Após a viabilização dos recursos financeiros, as obras serão licitadas, sendo que a ETE Tenente será licitada no primeiro trimestre de 2012.

Outro destaque são as obras para a retirada dos esgotos sanitários da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, visando a sua despoluição até a Copa do Mundo de 2014. Outra obra importante é a ampliação da ETE Arrudas cuja capacidade de tratamento passará de 2,25 m³/s para 3,375 m³/s.
 

 

COLETA E TRATAMENTO DE ESGOTO
(GRI EN26)

A COPASA tem investido em infraestrutura sanitária ao longo dos anos, e em sintonia com o Governo do Estado de Minas Gerais, está realizando o maior programa de saneamento básico da história do Estado. A Empresa tem buscado a ampliação da cobertura com coleta, interceptação dos esgotos gerados e implantação de novas estações de tratamento de esgoto.

ETE Areias: com início da operação previsto para 2012, é a maior ETE de Ribeirão das Neves, responsável pelo tratamento de esgoto de aproximadamente 240 mil habitantes da região da Justinópolis, ou 60% da população do Município de Ribeirão das Neves. Sua operação garantirá a despoluição de vários córregos que cortam a cidade e fazem parte da Bacia do Ribeirão da Mata, afluente do Rio das Velhas.

ETE Funilândia: com inauguração prevista para 2012, a ETE de Funilândia beneficiará 90% da população da cidade com o tratamento de esgoto. O empreendimento prevê também a construção de 3,5km de rede coletora de esgoto e a execução de 480 ligações prediais de esgoto. Com uma vazão de tratamento estimada em 6 l/s, a ETE contribuirá com a despoluição dos Córregos das Cabeceiras e do Feijão, afluentes do Rio das Velhas.

ETE Guarda Mor: investimentos junto à Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF) que contribuirá com a despoluição do Ribeirão Guarda-Mor. Essa estação terá capacidade de tratamento de 15,22 l/s, com 4.516 metros de rede coletora, para atendimento de 4.006 habitantes.

ETE Jaboticatubas: a Copasa assumirá em 2012 a operação da coleta e tratamento do esgoto do município, onde está sendo construída uma estação de tratamento.

ETE João Pinheiro: essa estação contribuirá para a despoluição do Córrego Extrema e terá capacidade de tratamento de 49,67 l/s, com 22.841 metros de rede coletora e 11.849 metros de interceptores, para atendimento de uma população de 32.980 habitantes.

ETE Luizlândia do Oeste: obra executada pelo município de João Pinheiro. Capacidade de tratamento de 14 l/s, com 16.558 metros de rede coletora, para atendimento de uma população de 2482 habitantes.

ETE Novo Retiro: o empreendimento contempla redes coletoras e interceptoras e tem previsão de atender 30% da população de Esmeraldas, localizados na região do Novo Retiro. Com uma vazão de 50 l/s, a operação da ETE garantirá a despoluição do Córrego Meloso, que faz parte da Bacia do Rio Paraopeba.

ETE Onça: com o início da operação da segunda etapa da Estação de Tratamento de Esgoto do Onça, Belo Horizonte se tornou a primeira capital do país com capacidade para tratar todo seu esgoto a nível secundário. Em 2011, a vazão tratada na ETE Onça teve crescimento de 20%, em especial devido à eficiência do tratamento e implantação das obras do Programa Caça Esgoto.

ETE Prudente de Morais: Convênio com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF) assinado no final de 2011. Projeto concluído e em fase de licitação, cujas obras serão iniciadas em 2012, com previsão de finalização em 18 meses.

ETE Raposos: dentro do projeto de ampliação do sistema de esgoto da cidade, as obras para construção da rede de interceptores e de uma estação de tratamento já estão em andamento e tem previsão de conclusão para 2012.

ETE Santa Luzia: com a construção da ETE Santa Luzia e ampliação da rede de interceptores do sistema, obras com conclusão prevista para 2012, a cidade, que abriga o terceiro parque industrial de Minas Gerais, passará a contar com um sistema capaz de suportar a coleta e o tratamento de quase a totalidade do esgoto gerado no município. Estão previstas para 2012 a construção de mais duas estações de tratamento de esgoto que complementam o sistema e possibilitarão o tratamento de 100% do esgoto potencial.

ETE Sede Esmeraldas: com início de operação prevista para o ano de 2012, beneficiará com o serviço de tratamento de esgoto a população dos bairros que compõem a sede do Município, que representa 15% da população total. Para que todo esgoto seja coletado e tratado antes de devolvido aos córregos Nenêgo, João Paulo, Felipão e Raiz.

ETE Veneza: o empreendimento beneficiará aproximadamente 80 mil habitantes da região do Veneza e contribuirá para a despoluição do Ribeirão da Mata e, em consequência, do Rio das Velhas. A obra foi paralisada em 2011, aguardando nova licitação.

Algumas ações implementadas na Região Metropolitana de Belo Horizonte:


Programa de Monitoramento de Corpos Receptores

Objetiva aferir a eficiência das ações ambientais realizadas pela COPASA. O Programa identifica os córregos e ribeirões mais poluídos e define soluções para execução das obras de correção dos lançamentos indevidos de esgotos são analisadas a qualidade das águas antes e após a implantação das estações de tratamento de esgoto, como forma de aferir sua eficiência operacional e o incremento de qualidade das águas dos corpos receptores.

Programa Caça-Esgoto

Objetiva identificar e corrigir os lançamentos indevidos de esgoto, interligando-os ao sistema de esgotamento sanitário existente. O Programa Caça-Esgoto já implantou 406 empreendimentos, corrigindo mais de 1.600 lançamentos indevidos de esgoto na Região Metropolitana de Belo Horizonte e nas bacias dos ribeirões Arrudas e Onça.

Em 2011, o Programa Caça-Esgoto concluiu as seguintes obras:

  • Bacia do Ribeirão Arrudas: 39 lançamentos corrigidos.
  • Bacia do Ribeirão Onça: 61 lançamentos corrigidos.

Programa de Recebimento e Controle de Efluentes Não Domésticos (PRECEND)

O PRECEND propicia uma atuação junto aos empresários mineiros na busca de uma destinação adequada para os esgotos de suas organizações. O Programa, por meio de seus mecanismos de controle, possibilita que a COPASA receba em seu sistema de esgotamento sanitário os esgotos não domésticos e encaminhe-os às estações de tratamento, com segurança. São objetivos do programa:

  • prevenir a introdução de poluentes que possam interferir na operação das ETEs e no aterro de resíduos, bem como de poluentes que passam pelas ETEs, continuando a poluir os cursos d’água;
  • regularizar o estabelecimento perante o órgão ambiental (emissão de laudo);
  • garantir o atendimento aos padrões legais referentes às características do efluente final e dos lodos produzidos nas ETEs;
  • assegurar a integridade das tubulações, protegendo o sistema coletor contra corrosão, incrustação, obstrução, explosão, inflamabilidade e vapores tóxicos;
  • reduzir os riscos relacionados à saúde dos trabalhadores que lidam com o sistema de esgotos;
  • viabilizar a utilização do efluente final das ETEs para reuso industrial.

O PRECEND vem crescendo vertiginosamente desde a sua criação, em 2003. No início participavam 32 indústrias, atualmente são mais de 2.000 empresas cadastradas. Mensalmente são analisados, em média, 40 projetos técnicos.

Das empresas que já concluíram o processo, quase 900 têm como obrigação contratual apresentar à COPASA o automonitoramento dos seus efluentes, como forma de verificar o atendimento à norma de lançamento de efluentes no sistema público de esgotamento sanitário. A frequência de apresentação do relatório de automonitoramento é definida pela COPASA de acordo com o porte do empreendimento, seu potencial poluidor e risco no recebimento dos seus efluentes. O PRECEND recebe em média 270 relatórios de automonitoramento por mês.

 

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

A COPASA promove a educação ambiental, com o objetivo de sensibilizar os indivíduos e as comunidades sobre a importância da água para a vida. Nesse sentido, a Companhia trabalha para o reconhecimento das áreas de preservação sob a sua responsabilidade como patrimônio de todos, levando a população a valorizá-las e a se envolver nas ações de defesa e proteção da sua integridade ambiental.
 

Centros de Educação Ambiental (CEAM)

Os Centros de Educação Ambiental (CEAM) fazem parte da filosofia da COPASA de incluir os mineiros nas atividades de educação ambiental para criar laços de respeito, conhecimento e proteção em relação às áreas preservadas. Localizados em áreas preservadas pela Empresa, os CEAMs recebem, especialmente, as comunidades vizinhas, alunos do ensino médio, fundamental e universitário. Os visitantes ficam em contato direto com a natureza e conhecem peculiaridades da flora e da fauna da região.


CEAM Barreiro
(GRI EN12)

O mais antigo Centro de Educação Ambiental da COPASA fica na reserva do Barreiro, uma das primeiras e mais importantes áreas de captação e tratamento de água do Município de Belo Horizonte. São 880 hectares com área preservada de vegetação da Mata Atlântica, que garantem o abrigo e a proteção de diversas espécies da fauna e flora nativas. O CEAM Barreiro está situado em uma área de proteção especial para fins de preservação ambiental (Decreto Estadual 22.091/82).

As ações socioambientais desenvolvidas buscam a conscientização dos visitantes para a preservação da área, por meio da participação em oficinas ambientais e atividades lúdicas, sendo parte dessas ações realizadas em contato direto com a natureza. Uma trilha interpretativa percorre parte do leito do rio e parte da mata que circunda a área. O CEAM Barreiro está inserido no Projeto Sala Verde, do Ministério do Meio Ambiente, cujo objetivo é o delineamento e desenvolvimento de atividades de caráter educacional, voltadas à temática ambiental e em um espaço definido e adaptado para esse fim, dentro das instituições.

Em 2011, o CEAM Barreiro recebeu cerca de 4.800 visitantes, entre alunos e professores de 51 instituições de ensino.


CEAM ETE Arrudas

Pela sua importância para a revitalização do meio ambiente, a Estação de Tratamento de Esgoto do Arrudas (ETE Arrudas) também ganhou um Centro de Educação Ambiental para que a comunidade conheça como funciona uma ETE. Com esse objetivo são promovidas visitas monitoradas por técnicos da Empresa.

O ponto alto da visita é o sistema de biomonitoramento, um aquário alimentado exclusivamente por cerca de 10 mil litros do líquido resultante do tratamento dos esgotos da estação. Por apresentar níveis de matéria orgânica bem inferiores aos determinados pela legislação ambiental, o que comprova a qualidade e eficiência do tratamento, ele permite a sobrevivência, nesse ambiente, de diferentes espécies de peixes encontradas no Rio das Velhas. Também são realizadas palestras sobre meio ambiente, visando a conscientização ambiental.

Um canal de comunicação exclusivo é disponibilizado para que a comunidade do entorno da ETE Arrudas informe a percepção de odor aos operadores da estação. Além disso, são realizadas reuniões com a comunidade, para esclarecimentos quanto às ações operacionais para minimizar/eliminar os maus odores.

Em 2011,  cerca de 1.300 pessoas visitaram a ETE Arrudas.


Programas de Educação Ambiental

Palestra Educação para o consumo de água

Ministrada em indústrias, escolas, hospitais, condomínios, órgãos públicos e empresas. Na oportunidade, são abordados assuntos ligados à atuação geral da Companhia em relação aos sistemas de abastecimento de água, de coleta e tratamento de esgoto e à educação ambiental. São passadas informações que visam conscientizar o público da necessidade da preservação ambiental, do combate ao desperdício de água, bem como dicas de detecção de vazamento e de limpeza de caixa d’água. Em 2011 foram realizadas 136 palestras atendendo a um público aproximado de 12.220 pessoas.


Programa Chuá de Educação Sanitária e Ambiental

O estudo da água, do processo de tratamento, das noções básicas de higiene e limpeza, das doenças de veiculação hídrica são assuntos ligados direta ou indiretamente ao saneamento e fazem parte do currículo escolar de todas as instituições de ensino fundamental.

Por meio do Programa Chuá de Educação Sanitária e Ambiental, a COPASA mantém relacionamento com as instituições de ensino e o público escolar. O Programa é realizado em centenas de municípios mineiros, com 25 anos de atuação, atendeu mais de um milhão de crianças e adolescentes, contribuindo para a formação de cidadãos mais conscientes e sensíveis às questões ambientais.

O Programa foi desenvolvido com o apoio das Superintendências Regionais de Ensino para atender aos estudantes e a comunidade de uma maneira geral. Oferece material didático para professores, alunos e representantes de outros segmentos das comunidades, visitas monitoradas às reservas ambientais da COPASA, estações de tratamento de água, estações de tratamento de esgoto e centros de educação ambiental. Além das visitas, são proferidas palestras, e os técnicos da Empresa ensinam noções sobre o tratamento da água e do esgoto, consumo consciente, cuidados com o meio ambiente, processos de monitoramento da água tratada pela Empresa em seus laboratórios, cuidados com as áreas de preservação, entre outros. Em 2011, cerca de 257 mil pessoas participaram do Programa.


Programa de Visitas do Sistema Rio Manso

Outro programa mantido pela Empresa, cujo objetivo é mostrar as diversas fases do processo produtivo, como captação, tratamento e distribuição de água, e, principalmente, conscientizar a população sobre a importância da conservação dos mananciais e do uso racional dos recursos hídricos. O programa é aberto ao público em geral, incluindo instituições de qualquer natureza e empresas, porém é dirigido de forma especial para as comunidades escolares, como forma de despertar nos estudantes uma consciência voltada para a importância da preservação ambiental em todos os sentidos. Em 2011, foram contemplados cerca de 1.406 alunos dos ensinos médio, técnico e superior.


Projeto Vida Nova

Desenvolvido nos municípios de Cláudio e Pará de Minas, o projeto representa um importante trabalho de divulgação e conscientização socioambiental quanto à correta utilização do sistema de esgotamento sanitário e destaca a importância das estações de tratamento de esgoto implantadas pela COPASA naquelas cidades. As abordagens acontecem por meio de spots para rádio, anúncios em jornais, banners, folders, material didático e palestras em escolas, associações de bairro e núcleos populacionais.

 

PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
(GRI EN12; EN13; EN26)

Para preservar o meio ambiente e garantir a disponibilidade e a qualidade dos recursos hídricos são realizadas iniciativas de preservação ambiental.


 Parque Estadual do Rola Moça

O Parque Estadual do Rola Moça, com 3.941 hectares, abrange os municípios de Belo Horizonte, Nova Lima, Ibirité e Brumadinho, sendo considerado uma das principais áreas verdes preservadas da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Formado por uma cobertura vegetal diversificada, que inclui vegetação de transição da Mata Atlântica e do Cerrado, além de campos ferruginosos únicos no mundo, o Rola Moça é administrado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) em cogestão com a COPASA, que ainda integra o Conselho Consultivo dessa unidade de conservação.


Reservas Ambientais

A COPASA mantém 15 reservas ambientais no âmbito do Estado de Minas Gerais, totalizando 24.297 hectares de áreas preservadas, sob vigilância patrimonial permanente, com o intuito de evitar a presença de invasores (pescadores, caçadores), os riscos de incêndio e a degradação da flora e fauna nativa, além de riscos aos mananciais ali existentes. As brigadas de incêndio da Companhia são especialmente capacitadas para atuar na prevenção e no combate a princípios de incêndio, atuando também em áreas circunvizinhas, evitando que o fogo se propague e adentre em suas reservas. A execução e manutenção de aceiros manuais e mecanizados nas áreas dos sistemas produtores de água da Região Metropolitana de Belo Horizonte possibilita o alcance rápido de brigadistas e bombeiros na contenção da propagação de focos de incêndio.

Preservando as áreas de reserva ambiental, a COPASA promove o controle das enchentes, a amenização do clima, além do equilíbrio biológico e genético. Tudo isto garantindo a sobrevivência de toda a flora e fauna originais. Todas as áreas preservadas pela Empresa exibem diversidade biológica, o que comprova seu estágio de preservação, abrigando também espécies ameaçadas de extinção.

A tabela abaixo apresenta as reservas ambientais e suas respectivas áreas:
(GRI EN11)

Além do Parque Estadual da Serra do Rola Moça, a COPASA também participa dos conselhos consultivos do Parque Estadual Serra Verde, Parque Estadual Lapa Grande, Área de Preservação Ambiental Sul e Área de Preservação Ambiental Carste Lagoa Santa.


Proteção de Mananciais

A COPASA adota como uma de suas prioridades a proteção dos mananciais utilizados em seus sistemas de abastecimento público de água. As principais ações nesse sentido são o monitoramento quantitativo e qualitativo dos mananciais e a implementação de um programa de proteção e recuperação de mananciais.


Programa de Proteção de Mananciais

Desenvolvido pela COPASA desde 1989, objetiva promover a compatibilidade entre as atividades desenvolvidas na bacia hidrográfica, o atendimento da demanda do abastecimento público de água e a preservação do meio ambiente. O programa é desenvolvido com a contribuição efetiva dos segmentos atuantes na bacia: usuários, produtores rurais e órgãos públicos federais, estaduais e municipais, além de entidades e organizações civis engajadas nas questões ambientais.

O Programa visa atuar, gradativamente, em todos os municípios, na sub-bacia hidrográfica a montante da captação da COPASA, com as seguintes ações ambientais:

  • plantio de mudas de espécies nativas, para recuperação de vegetação em áreas ciliares;
  • cercamento de nascentes, para proteção dos cursos d’água em sua origem;
  • construção de fossas absorventes;
  • construção de bolsões (barraginhas);
  • oficinas de educação ambiental.

Por meio desse Programa, a COPASA atua na recuperação de áreas degradadas, na prevenção contra erosão, na eliminação de focos de poluição, recuperação de matas ciliares e proteção de nascentes, ou seja, todas as ações que favoreçam o aumento da disponibilidade de água no período de estiagem e a melhoria da sua qualidade.

As ações do Programa são desenvolvidas e monitoradas pela COPASA e submetida à aprovação dos proprietários rurais, visando sobretudo, estabelecer o compromisso para com a continuidade das atividades. Com a aprovação, os técnicos da Empresa efetuam um levantamento da situação da propriedade, de forma a identificar a necessidade da ação ambiental a ser realizada.

Em 2011, o Programa atuou em propriedades rurais de 30 municípios.


Monitoramento de Mananciais

Os primeiros estudos hidrológicos e hidrogeológicos dos mananciais utilizados pela COPASA para abastecimento foram realizados na década de 70. Desde então, a COPASA vem atualizando continuamente esses estudos, à medida que incorpora novos mananciais aos seus sistemas de captação. A Companhia mantém um acervo de informações que permite outorgar e utilizar os mananciais superficiais e subterrâneos de forma sustentável, planejada para a preservação dos recursos hídricos.

A COPASA monitora seus mananciais superficiais e subterrâneos – cerca de 1.500, nas cidades operadas pela Empresa em todo o Estado de Minas Gerais. Os dados coletados são armazenados em bancos de dados específicos e disponibilizados para consulta para a determinação das características geohidrológicas e hidroclimáticas das diversas regiões mineiras.

O programa de monitoramento contempla:

 

CONSUMO DE ENERGIA E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

A COPASA realiza acompanhamento e controle da energia elétrica para aquisição nos mercados cativo e livre, da autoprodução e das ações de eficiência energética, incluindo o controle e combate às perdas reais de água, principal oportunidade de reduzir o consumo específico de energia elétrica. Com essa atuação, a Empresa tem obtido ganhos na uniformização das ações para a redução dos custos de energia elétrica e das perdas de água bem como no aproveitamento das oportunidades de autoprodução a partir da energia disponível nos processos de tratamento de esgotos e nas barragens de acumulação de água.

Os projetos de eficiência energética visam obter o menor consumo de energia elétrica com os mais baixos custos, sem prejuízo da excelência na qualidade dos serviços prestados à sociedade, por meio de ações integradas e modernas, com atuação matricial e participativa, em sintonia com as diretrizes do setor e com as políticas internacionais na busca pela preservação dos recursos naturais, na melhoria da qualidade de vida e das condições ambientais.

A COPASA mantém o Programa Integrado de Redução de Perdas de Água e dos Custos de Energia Elétrica, mais conhecido como Programa de Eficiência Energética (PEE), que instituiu ações de racionalização do uso da energia elétrica, fundamentando-se nos conceitos e diretrizes do Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água (PNCDA), da International Water Association (IWA), das resoluções da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica no Setor de Saneamento (PROCEL SANEAR).

O consumo de energia elétrica na COPASA, no ano de 2011, foi de 802.778.591 kWh. O indicador Energia Não Convertida em Resultado (ENCR) expressa a quantidade de energia agregada ao volume de água não convertido em receita, conforme preconizado no Programa de Eficiência Energética (PEE), e retrata o resultado das ações de eficiência energética em redução de perdas de água.


Evolução do Uso da Energia Elétrica na Copasa (dados de faturamento)
(GRI EN3)


Energia sustentável

A COPASA trilha o caminho da energia sustentável investindo em uma usina termelétrica capaz de transformar em energia o gás metano, altamente poluente, eliminado no tratamento de esgoto. Em 2011, a Companhia iniciou a operação experimental da usina termelétrica da estação de tratamento de esgotos da Bacia do Ribeirão Arrudas. A potência dessa central termelétrica é de 2,4 megawatts. O calor resultante da produção de energia elétrica nas turbinas também aquece o lodo utilizado na reação anaeróbica e aumenta a eficiência dos biodigestores, o que acelera o trabalho e aumenta a capacidade atual do tratamento na estação.

Além disso, a COPASA realizou um projeto de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) relativo à redução de emissões de gases de efeito estufa resultante da implantação dessa termoelétrica. Foram realizadas as etapas de consulta pública e validação do projeto, no qual está previsto a redução de 26.237 tCO2e (toneladas de gás carbônico equivalentes) para o período de duração da certificação.

 

INCENTIVO AO CONSUMO CONSCIENTE E REAPROVEITAMENTO DE MATERIAIS
(GRI EN2)

Atenta ao destino dos resíduos gerados em suas dependências, ao longo dos anos a COPASA implantou o conceito e a cultura da coleta seletiva entre seus empregados. Esse processo começou com a coleta de papel por meio da instalação de coletores individualizados nas unidades organizacionais localizadas no Município de Belo Horizonte. Em seguida, o procedimento se ampliou para outras unidades da Empresa. Há coletores individuais e coletivos de papel, metal, vidro, plástico e material não reciclável, além de coletores de pilhas e bateria.

Em Belo Horizonte, os materiais recolhidos são doados à Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Materiais Reaproveitáveis de Belo Horizonte (Asmare), o volume aproximado mensal é de 5 toneladas. A COPASA também contrata empresas especializadas em coleta, transporte e descontaminação de lâmpadas queimadas, fluorescentes e multivapores, primando pela destinação ecologicamente correta. Além disso, mantém parceria com instituições filantrópicas para coleta de materiais recicláveis, como: papel, papelão, revistas, jornais, latas de alumínio, garrafas PET, etc.

A Empresa implantou uma solução tecnológica que permite a racionalização e a modernização da gestão de documentos, o Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED). O sistema, além de transformar os arquivos físicos em arquivos digitais, propicia rápido acesso, segurança e redução dos custos com insumos como papel, tinta, malote, frota, entre outros. Com um sistema de busca o usuário credenciado pode acessar e consultar documentos sem a necessidade de imprimi-los.

 

MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Inventário de Gases do Efeito Estufa

No Estado de Minas Gerais, as ações de combate às mudanças climáticas e a gestão das emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) são elaboradas conforme o Programa de Registro Voluntário das Emissões Anuais de GEE de empreendimentos no Estado, instituído pelo Decreto Lei 45.229/09.

A COPASA realiza o inventário das emissões de GEE gerados em suas atividades, com o objetivo de identificar e quantificar as principais fontes de emissão de GEE da Empresa. Os resultados mostraram que mais de 90% das emissões da COPASA são provenientes do lançamento de esgotos brutos no meio ambiente. O transporte de produtos, bens, materiais e trabalhadores apareceu como responsável por menos de 3% das emissões. (GRI EN29)

O aumento na fração de esgoto tratada em relação ao total de esgoto coletado e o aumento da fração de esgoto tratada em estações mistas e aeróbias provoca uma redução das emissões de GEE, portanto há uma tendência de que essas emissões apresentem uma redução gradativa nos próximos anos.

Os resultados desse estudo foram declarados no Programa de Registro Público Voluntário das Emissões Anuais de Gases de Efeito Estufa do Estado de Minas Gerais e no Carbon Disclosure Project.